domingo, 14 de março de 2010

Foi você.

Enfim, parece que você saiu de vez da minha vida. E agora ela segue adiante, pacata e sem sal, talvez. Eu não te sinto mais dentro de mim, mas a sua ausência está presente em todos os lugares, em cada canto da sala, na página de amigos que você não se encontra online. Foi como você falou que ia ser, é como se você nunca tivesse existido, é como se tudo fosse uma ilusão. É nisso que eu prefiro acreditar. Que você nunca passou de um sonho, uma mera projeção. E agora eu estou completamente sem você, mas não me sinto completa. Até arrisco uns passos a sós, visto um singelo sorriso, e já se tornou fácil desejar bom dia e ouvir os cantos dos pássaros. Voltei a viver, a sobreviver, quem sabe. Agora é assim, troquei algumas lágrimas velhas, tive que reaprender a atravessar a rua, sem a sua mão.Não há mais razão para escutar a tua voz que insiste em não sair do meu subconsciente,aprendi a não ter medo de errar, aprendi a esquecer de te perguntar onde eu devo pisar.É, acho que aprendia me amar.

Um comentário:

  1. 'Tive que reaprender a atravessar a rua, sem a sua mão'. Por que temos que passar sempre por isso? Seria mais simples e indolor - quem sabe! - se nos fosse dado uma dica que fosse, um sussurro ao pé do ouvido que nos desse a direção de onde apontar o nariz e ir.

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