segunda-feira, 27 de junho de 2011

A gente foi quase isso.






A gente quase deu certo
A gente quase se amou
A gente foi quase ao inferno
A gente quase voltou

A gente quase culpou Deus
A gente quase se arrependeu
A gente quase disse a adeus
A gente quase se esqueceu

E esse quase é um inferno, que
A minh’alma ignorou
Porque quando eu penso no que é certo
Eu quase nunca deixo de lado
Que você foi minha única paixão
Porque a incerteza corrói a sanidade
Tanto quanto o medo da solidão.


sábado, 4 de junho de 2011

Só pra constar, que...

    Eu queria poder dizer que não. Que não senti tua falta esses dias. Que a minha vida continuou a mesma com toda essa sua ausência. Mas eu estaria mentindo. Depois dessa sua saída à francesa do meu coração, eu fiquei introspectiva demais, ansiosa, perdida, nem parecia a menina que há umas semanas atrás, achava graça em qualquer coisa. Preciso te contar um segredo: eu não tenho medo do amor. Como eu havia dito antes.
Eu tenho medo de amar você, de todo esse amor que eu guardo pra você, porque temo que você não retribua à altura. Sabe, eu não pedi para gostar de você, o amor é criança com vontade própria, birrenta, ele nasce quando bem entende. Não fui eu que pedi para acontecer.  Acontece que eu preciso de você, mais de alma, do que de corpo. E se você resolver ir, por favor, me leve contigo. Eu tenho medo que você se torne um fantasma no meu coração. Só isso.