sábado, 23 de abril de 2011

Um BIS por uma segunda SENSAÇÃO

     Sabe, às vezes a gente não é capaz de aproveitar a sorte que tem, às vezes sequer nem a percebe. Talvez este tenha sido o seu caso, e o meu também. Não estou aqui para dizer que sou melhor que fulaninha ou cicraninha, mas cara, olha bem nos fundos dos meus olhos, olha bem para os contornos do meu corpo, o tamanho da minha mão, a forma como eu falo, ajo, brinco, beijo, penso, amasso, tudo isso se encaixa perfeitamente em você. Eu sei, vai demorar algum tempo e algumas mulheres para que você se dê conta disso, vai demorar a admitir que tudo que eu tenho dito é a verdade e que você também concorda com cada oração.Você está no direito de querer viver toda a sua liberdade, afinal, a falta de idade assusta também. O tempo vai passar, e talvez tudo que eu esteja dizendo seja clichê, mas daqui á algum tempo, pode demorar ou ser instantâneo, eu vou me transformar na mulherzinha de um outro rapaz, vou chamá-lo de amor,  e talvez até olhe para ele da mesma forma como olhava para você , vou colocá-lo no colo e fazer cafuné, vou falar sobre meus planos, política ou alguma piada nova que eu descobri, talvez chegue até dividir a mesma cama, o mesmo lençol, o mesmo espaço e o pior: o coração quem um dia já foi teu. E daí, pode ser que você se arrependa, pode ser que sinta ciúmes e até chore, mas daí, bem daí, vai ser irreversível. Afinal, se poucas pessoas têm a sorte de viver um grande amor uma única vez, quem dirá duas vezes! Cuidado, eu posso resolver ir e não mais voltar, e você meu bem ainda é criança, e eu sei que vai chorar.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cantando o amor.

     Eu prometi não mais cantar sobre o amor. Prometi ser feliz mesmo sozinha. E eu deveras era, até perceber que estava me apaixonando por você. Há um tempo atrás eu havia amaldiçoado o destino, quando vi casamento dos meus pais chegando ao fim como uma festa que não valia muito a pena, eles destruíram seus próprios corações, daí passei então a desacreditar do amor. Mas eu vi você, baby. E no fundo dos meus olhos você ficou preso. Não há como fugir, ou como negar o que eu estou sentindo. Eu me deixei apaixonar por você, e hoje você anda fazendo saudade em mim. A minha racionalidade, me fez acreditar que o amor dura apenas um breve espaço de tempo. E que mesmo com o fim dele, precisamos ser fortes e seguros. Mas eu não sei se seria capaz de agir, baby. Por isso sempre me mantivesse distante das pessoas, principalmente do amor. Me encarreguei  de cuidar do meu coração, mantendo-o sempre limpo e vazio. Mas de repente, eu me vejo precisando de você, me vejo tendo vontade de permitir sua estadia no meu coração pequeno e vazio. Eu sei, você está longe, pode ser que não dure muito, pode ser que não nos vejamos mais, pode ser que você resolva parti sem me deixar sinal algum. E eu continuaria a te esperar, querido. Porque você agora mora nos meus olhos. Eu posso está enganada, mas acredito que por você valheria a pena amar, mesmo sabendo que pode ser um sonho ingênuo, por você eu abriria uma exceção. 


sexta-feira, 1 de abril de 2011

A paixão é uma droga

   A paixão é uma droga, cara. E eu afirmo isso em todos os sentidos pejorativo que possam existir. A primeira sensação é maravilhosa,claro. No primeiro momento você se sente no céu, tem uma forte impressão que não precisa mais de nada, e aquilo te basta momentâneamente. Você fica com cara de babaca, ansiedade, falta de apetite, esquece até dos amigos, mas afinal, quem precisa dos amigos quando se tem o “amor”? Ou melhor: A pessoa a quem se ama?  O tempo passa e esse sentimento vai se dissolvendo... É como o efeito da heroína, você jamais volta a sentir a mesma sensação inicial. E isso começa a te perturbar, você precisa de mais, aquela situação não está bastando, o sexo só te deixa aliviado por alguns minutos, e logo após ele a sensação de vazio volta. O que fazer? Aonde está o problema? Em quem? Com certeza deve ser no companheiro (a). Chegamos então na fase das dúvidas. Depois das dúvidas, a cobrança. Depois das cobranças, o desgasto. Depois disso, o fim. Descobre-se então que o melhor caminho é seguir sem o “traficante” (aquela pessoa que te proporcionou a paixão). Por um momento você acredita que isso não vai ser tão difícil assim, até que depois se dá conta do quanto você ainda é dependente e volta a desejar enlouquecidamente aquela primeira sensação. E essa fase eu chamo de abstinência. Onde você acha que só precisa de mais uma dose, só mais uma vez, a última. Mas é preciso saber a diferença entre a “última dose” e as “últimas doses”. Até que então, é perceptível que é preciso dar um basta naquilo. As primeiras semanas são as mais difíceis, você não sabe como fazer e tem que reaprender a andar, os meses passam e rotina normal e insossa já ocupam a mente. Depois de muitas noites em claro, choros por qualquer música idiota que toque na rua, ou qualquer gíria que te faça lembrar a pessoa desgraçada, de feridas cicatrizadas. Depois de tanta perturbação você percebe que está limpo. Até que um novo ciclo se inicia.



Por fim, eu só temo pelas pessoas que por azar ou sorte do destino encontraram uma “substância” das boas. A dependência não correspondida não deve ser nada legal, hein? Mas são coisas da vida, quando as pessoas perceberem que amor  vai além da paixão, o sofrimento vai passar a ser algo opcional.






Volta Logo, amor.

      E o mundo que antes para mim era pequeno, hoje dia tem uma vastidão extraordinária. Há alguns meses atrás nada de muito interessante acontecia na minha vida, relacionamentos sempre comuns e previsíveis, até que no domingo de carnaval, meus olhos mergulharam na imensidão dos teus imensos olhos azuis. No último lugar onde eu imaginaria encontrar alguém que fizesse meu coração bater forte e lentamente ao mesmo tempo, eu te encontrei. Cara, eu passei a vida toda imaginando alguém exatamente como você, e quando eu tive a oportunidade de te encontrar, só tive a chance de passar algumas horas nos teus braços.  Quanta injustiça! Mas o nosso encontro pode ser tudo menos fugaz. Seria fugaz se eu não me lembrasse mais do teu nome, ou do gosto do teu beijo, mas não, há semanas que eu não te tiro da cabeça, e eu que sempre mantive uma distância considerada segura das pessoas, hoje tenho imposta pelas circunstancias e os continentes a única pessoa que eu não gostaria que estivesse distante de mim. Ultimamente eu termino meus dias assim: sentada, olhando o mar, e imaginando que por pura ironia do destino a minha felicidade se encontra além do horizonte. E por maior que seja a quantidade de léguas a nos separar, eu ainda consigo sentir o teu coração palpitando perto do meu. Por fim, eu conto ansiosamente pelas horas e segundos, para te ter novamente no hemisfério sul do mundo. Volta logo, amor.