sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Acorda amor!

[...] Logo assim que me acordei, meio sonolenta ainda, pude ter a certeza que sonhos não terminam necessariamente em finais felizes. E que muitos deles acabam se tornando pesadelos. Após me recuperar do medo que insistia em permanecer no meu peito de que aquilo nunca teria fim, um doce anjo sussurou alguma direção aos meus ouvidos. Me dei conta que a madrugada enfim havia acabado. Abri a janela do meu quarto, deixei que a luz do sol penetrassem em meus olhos e os cantos dos pássaros enobrecessem minha alma. Sim, um novo e lindo dia voltava a brilhar para mim.



Parece que a cada nova e antiga frase que eu formo, que a cada parágrafo que eu crio, meu peito esvazia mais a dor. A minha arte é a minha fulga, a minha fulga é a minha realidade.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Para aliviar a dor.

      Tudo passa, tudo sempre passará. Mas se isso não passar, quem vai acabar passando sou eu. Passarei por cima de tudo e para frente, de cabeça erguida e peito estufado. Não estufado de ódio ou rancor. Estufado de esperanças! Hei de me glorificar. Toda madrugada tem seu fim e o sofrimento eu sei que é opcional. Eu posso ficar sentada olhando o mundo desmoronar, posso chorar, lamentar,crucificar o Cristo mais uma vez... Mas não, não há de ser nada. Meus sonhos ainda não morreram, e não vai ser agora que eu os deixarei em coma induzido.
      Sabe, a vida foi generosa comigo. Olhem bem para mim, mesmo não tendo nada, eu tenho tudo. Tenho uma mania estranha de ter fé na vida, e isso é o que faz meu pulso ser mais forte. Não acredito muito no acaso. Mas sei que só eu tenho o poder de construir meu futuro. E concretizar os sonhos que trago no peito. Existe coisa maior do que eles? Só o amor, esse amor imenso que eu carrego dentro do peito, por uma humanidade que nem sequer ainda me conhece. Eu me amo de verdade, os amo tanto que sou incapaz de me entregar assim: sem nada em troca.



Ps: Eu não vou chorar. Melhor, eu vou chorar sim! Preciso lavar a minha alma, preciso dela intacta para prevalecer o que há de mais bonito em mim. Nunca precisei tanto de mim mesma. Agora, logo agora não posso falhar. Tou bem, se não estou, vou ficar! Muito obrigada, meu leitores, obrigada pela força, pelo apoio e o carinho. Obrigada por me darem a chance de transformar meu sentimento em arte! Sabe quando falam em sexto sentido? Pois é, a escrita é o meu.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Por onde anda a minha paz?

   Há mais um inverno para vencer. Mas dessa vez a tempestade veio forte demais. Eu queria sumir, não sei se aguento passar por isso outra vez., depois de tantas outras. Acho que ao invés de ter conseguido ficar mais forte com tudo isso, fui ficando mais fraca. Como se tirassem algo meu a cada discussão, a cada baixaria. E deveras tiraram. Tiraram a minha paz. É realmente uma pena que as pessoas tenham esse poder de se auto-destruir. O grande problema  é que eu estou nesse barco também, e eu já estou submersa de mágoas e rancor. Vou morrer afogada, cheia de uma vida de poucas graças. Eu nunca soube bem qual o meu limite, mas pelo que eu estou sentindo ele chegou ao fim. E que a vida me desculpe, por até agora eu não ter tido o prazer de conhecê-la. Mas conheço bem a sobrevida e dela eu não gosto nenhum pouco.





Considerações finais:
Ai, não estou bem. Estou emocionalmente confusa e isso me assusta bastante. Eu que sempre fui muito equilibrada, parece que agora me perdi de vez. Depois de ter enfrentado tantas separações dos meus pais, parece que essa última me consumiu por completo. Eu não estou me sentindo, não consigo nem respirar direito. A coisa foi e tá feia. Eu preciso agir, entende? Que essa minha maior idade sirva para alguma coisa além de entrar em boates. A vida me tornou "adulta" muito cedo. Não a culpo. Tampouco vou me fazer de coitadinha. Sei que nada é por acaso, que tudo passa, mas essa dor tá demorando 18 anos a passar. Aonde é que perderam a minha paz? Preciso encontrá-la. Obrigada por me darem essa chance de desabafar. Pode parecer efusivo, mas vocês super me dão forças. Agradeço muito, fiquem em paz.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Au revoir.

Vai passar. No fundo eu já sabia que isso ia acontecer mesmo. Na primeira semana doeu demais, achei que eu fosse morrer, me acabar. Tava inconsciente, estática, imobilizada. Sei lá, eu tava, mas não tava. Na verdade tava era perdida. Na segunda semana doeu menos, mas continuou doendo. Meu coração sangrava de um jeito que eu achei que nunca mais fosse parar. E na quinta semana ele parou. Não de sangrar, parou mais de bater. Batia apenas para me manter viva. O nosso mais que perfeito amor tinha se desfeito. Você errou e eu estou errando agora. Nós que já perdemos tudo que havíamos construído, estamos perdendo agora a noção do tempo e do sentido. Eu sei que você vai embora, sei também que isso vai demorar. Eu já estou caindo fora, mas por ter tanto misturado minhas pernas com as tuas, já não sei com que pernas devo ir. Eu te tinha com escudo, tu eras meu protetor, teu rosto era tão lindo que não cansava de admirar. Quando pude enfim segurar tua mão, baby, já não sentia mais medo em mim. Mas agora não, sentimentos confusos me invadem tão intensamente como o teu amor me invadiu. Gostaria muito de dizer que para sempre seremos bons amigos, mas eu não conseguira mentir . Foi fatal e o nosso “faz de conta” termina assim. Tudo que eu mais quero é sumir no mundo sem te avisar, e deixar a vida fazer o que quiser de mim.





Adoro contemporaneizar, e tem pessoa melhor que o meu Chico? Não.
Estava pensando num relacionamento de um casal de amigos meus, e acabou saindo esse texto. Ultimamente
estou perdendo a criatividade para títulos, estou com a impressão que eles tão se repetindo...
Beijos leitores fofos! :*