terça-feira, 31 de agosto de 2010

Eu sei que dói. Em mim também doeu!

E de nós dois a única coisa que restou foi metade de mim. Metade sem graça, metade sem gosto, metade malvada. Sem você, me restou apenas um álbum com páginas em branco, esperando fotografias que nunca mais virão. Foi um sonho, passou. Ah, cadê o amor? Achei que ele era demais, minha paz. Hoje não, hoje não, tua ausência se fez meu tormento. Meus olhos choram a falta dos teus, os mesmos que um dia foram tão meus.
A saudade me mostra o quanto é triste (sobre)viver. Ah, se eu pudesse apagava da minha memória, o teu sorriso junto com a nossa história...
E eu precisava tanto, tanto te ter ao meu lado, pra sempre, mas o "pra sempre" passou. E se alguma lembrança boa ficou, eu quero que ela passe também. Eu não quero dormir com a certeza que a tua presença e o teu calor, me faria sentir melhor. Queria uma máquina que pudesse me fazer te esquecer, nos esquecer. Uma máquina que apagasse da minha memória, essa certeza de que nada que eu possa vim fazer vai ser suficiente para te trazer de volta pra minha estrada. E por fim, eu só espero que a bússola da minha vida não esteja dentro do meu coração, eu não quero ter que seguir teus rastros durante os restos dos meus dias.

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