segunda-feira, 12 de julho de 2010

Qual foi?

       O que você quer afinal? Me diz o que você quer de mim. Eu não aguento mais essa tua indecisão. A certeza do “quase” tá me corroendo por dentro. Eu te ligo todo dia. Você diz que a sua vida não seria a mesma sem a minha presença. Sente a minha necessidade e não me deixa ir. Diz que quer, mas não faz por onde. Fala que não é só amizade? O que é então? Não aguento mais essa tua mania, de me querer só em pensamento. Eu sou real, eu sou concreto, palpável, eu tenho gosto, sentido, carne, osso e alma.
         Antes te dormir eu sempre te desejo, penso em nós dois, te imagino ao meu lado, faço planos para o final de semana, que por sinal sempre acabam frustrados. Isso me dói ,sabia? Saber que mais uma vez não vou poder te ver. Saber que por mais uma semana meu sono vai ser pesado. Cara, cheguei a conclusão que isso o que você  dize sentir não é amor. Não, não é. Se fosse você não criaria barreiras ou  enxergaria distâncias ao ponto de impedir que pelo menos a gente se visse . Eu te quero comigo, cansei de deixar isso claro. Eu te amo por fora e por dentro. Te amo em cada momento. Mas se você não sente o mesmo, por favor, não me iluda mais, não cria expectativa irreais. Ou você quer, ou você não quer. Saia de cima do muro, e de preferência espero que você caia no meu quintal. Ou você me deixa ser feliz ao seu lado, ou me dê minha carta de alforria e me permita ser feliz ao lado de outra pessoa. É que eu não quero fazer parte da tua coleção de desamores, ou pior, de quase amores.


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