sexta-feira, 27 de maio de 2011

Fato social.




O que eu preciso é de um bom rock, uma dose de café forte e paciência para concluir meus trabalhos pendentes. E a paixão? Onde fica nessa história?  - Ah, esse agora não, tou sem tempo pra essas coisas banais e fugazes (grita minha cética razão). O trabalho nada me acrescenta, mas também nada me tira. Deve ser por isso que dou um valor imenso a essas coisas da sociedade, às vezes penso que todas essas atividades inventadas nada mais são do que uma maneira de se proteger desses sentimentos criados por deuses, que só confudem a cabeça de um pobre mortal. Daí, resolvemos nos tornar tecnicistas, preocupados em manter o vapor do progresso social, afim de pertencer a algo, afim de não pertencer à ninguém. É nisso que ultimamente tenho baseado minha vida, ao tudo e ao nada. Ás vezes ando meio estranha, mas pra ser sincera, não tenho exatamente um porquê. Minha mente se movimenta numa velocidade tão incrível, que dá a impressão que estou preste a enlouquecer. Mas eu não tenho do que reclamar, essas atividades mantém a minha mente ocupada, tão ocupada, que não há tempo sequer para notar qualquer vazio que esteja presente em alguma parte do meu ser. Não me falta nada. Mas me falta alguém. Mas e quem liga? É triste. Mas quem vai ligar? No final do mês o que me resta são faturas de cartões, contas pra pagar,e um coração vazio, que mesmo com o barulho caótico do trânsito, ele ainda tenta gritar.



2 comentários:

  1. Bem-vinda ao meu mundo! Salvo o café, que é vodka.

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  2. kk me sinto assim tbm ]:
    adorei seu blog, jah to seguindo
    beijos
    likehappydream.blogspot.com

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